Cildo é um artista que dispensa apresentações. Com mais de quatro décadas de carreira, seu trabalho está nas coleções e mostras mais importantes da atualidade.

Nascido no Rio de Janeiro, ele passou sua infância e adolescência entre Goiânia, Belém do Pará e Brasília onde, no final dos anos sessenta, já se dedicava ao desenho. Cildo volta ao Rio em 1967.

Examinando a falibilidade da percepção humana, os processos de comunicação, as condições do espectador e a relação da obra de arte com o mercado, o artista joga com as noções tradicionais da natureza, do ‘valor’ da arte e da visão do Brasil no mundo.

Criador de obras seminais como: Tiradentes: totem monumento ao preso político, Introdução a uma nova crítica e Inserções em circuito ideológico: Projeto Coca Cola, Cildo faz, em todas elas, uma crítica ao sistema político numa investigação da linguagem.

Uma característica marcante de sua obra é o som, e para falar desse aspecto, que perpassa toda sua obra e o coloca como um dos pioneiros no campo, Cildo contou seus ‘causos’ e histórias durante o Happening Arte Sonora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.